Em causa estão linhas de crédito e a possibilidade de participação indirecta em PME.
Reanimar a economia portuguesa e o emprego são os aspectos que estão na base deste acordo.
Após reunir com o seu homólogo alemão Wolfgang Schaeuble, o ministro das finanças português afirmou "Em termos de financiamento, as autoridades alemãs estão receptivas para ajudar Portugal.
Foi feita uma colaboração com o Kfw que envolve a definição de linhas de crédito e uma participação indirecta em PME".
O KfW Bankengruppe é um dos bancos de fomento líderes e mais experientes a nível mundial e está empenhado na melhoria sustentável das condições de vida, especialmente nos domínios económico, social e ambiental.
Vitor Gaspar fez ainda questão de salientar que a sétima avaliação da troika ao programa de ajuda externa a Portugal não foi discutida na reunião de Berlim. "Não tivemos de discutir aqui mais detalhes", comentou o ministro Português. Além disso afirmou que a Comissão Europeia tem estado "atenta e preocupada" com o processo de ajustamento Português.
Recorda aqui que Olli Rehn, comissário europeu dos Assuntos Económicos, que por acaso foi "um dos primeiros a reconhecer os impactos do esforço de ajustamento". Por isso considera, que são "indevidas" as críticas que têm sido feitas à Comissão Europeia; indagando que a instituição liderada por Durão Barroso "tem-se focado nos indicadores estruturais e não nos grandes números".
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